A aprendizagem é um dos temas mais estudados pela
Psicologia. A razão deste interesse em investigar o processo de aprender é
clara: praticamente todo o comportamento humano é aprendido. Sabe-se hoje que
todas as formas mais organizadas de vida animal aprendem, mas a importância da
aprendizagem é maior quanto mais evoluída a espécie, pois o numero de
comportamentos instintivos que garante a sobrevivência é cada vez menor à
medida que se ascende na escala evolutiva.
O homem é a espécie animal mais
evoluída e, como tal, é a que possui o menor número de comportamentos inatos,
fixos e invariáveis. Por isso, é o homem o animal mais dependente da
aprendizagem para sobreviver. Começamos a aprender antes mesmo de nascer e continuamos a
fazê-lo até a morte. Precisamos aprender praticamente tudo: vestir, comer,
andar, falar, etc. A lista de reações aprendidas no ser humano é quase
interminável e nela poderiam ser incluídos
como exemplos, os comportamentos de dar "bom dia", andar de
bicicleta, gostar de pudim, atitudes raciais preconceituosas, ideais de vida,
etc.
É a capacidade de aprender que torna possível às gerações
tirar proveito das experiências e descobertas das gerações anteriores,
acrescentar sua própria contribuição e, assim, promover o progresso. Porém, devemos
lembrar que não aprenderemos somente os comportamentos que nos tornarão
melhores, mais capazes ou mais felizes. Também aprendemos comportamentos
inúteis ou prejudiciais, como fumar cigarro. Resumindo, "a aprendizagem
leva o indivíduo a viver melhor ou pior, mas indubitavelmente, a viver de
acordo com o que aprende." (Campos, 1976)
A aprendizagem é, afinal, um
processo fundamental da vida.
A aprendizagem é classificada nos seguintes tipos:
- Condicionamento simples;
- Condicionamento instrumental ou operante;
- Ensaio-e-erro;
- Imitação;
- Discernimento ou "insight";
- Raciocínio.
Autor desconhecido
O condicionamento clássico foi importante no sentido de explicar a associação de um estímulo a outro. Assim, esse tipo de condicionamento é importante para explicar a associação (positiva ou negativa) que um consumidor faz de uma marca, por exemplo. O condicionamento clássico também possibilita o entendimento de coisas comuns do nosso dia a dia, como o barulho de um despertador, que por si só não significa nada, mas nós relacionamos aquele barulho ao objetivo de acordar em um determinado momento.
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