Abraham
Maslow foi um importante psicólogo americano entre os anos 60-70 que colaborou
muito com a psicologia humanista. De acordo com ele, esse segmento da
psicologia está diretamente ligado com a satisfação das necessidades humanas.
Sobre esse assunto, ele declarou “… à medida que os aspectos básicos que formam
a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações
cada vez mais elevadas.” Pensando nisso, ele criou a Pirâmide de Maslow,
conhecida também como a Teoria de Maslow. Nessa pirâmide são colocadas as
necessidades humanas, sendo que na base estão as necessidades primárias, ou
seja, as que são urgentes e indispensáveis, e depois vai subindo para outras
necessidades secundárias.
No
total, a pirâmide é dividida em cinco níveis de necessidades: Fisiológicas,
Segurança, Amor/Relacionamento (necessidades sociais), Estima e Realização
Pessoal.
Em
fisiológicas estão as necessidades do corpo humano que incluem excreção,
respiração, comida, sexo, água, sono e abrigo. Em segurança está a necessidade
humana em se sentir seguro quanto a sua saúde, emprego, com seu corpo, família
e propriedade. Já em Amor e Relacionamento é a necessidade em ter um bom
relacionamento familiar, amoroso e boas amizades. Em Estima é incluso tanto a
sua autoestima e confiança quanto suas conquistas, respeitos com os outros e
ser respeitado. No topo da pirâmide está a Realização Pessoal, que engloba a
criatividade, moralidade, solução de problemas, ausência de preconceitos e
autorrealização.
Mas, o
que isso tem a ver com o mundo corporativo?
Tudo! Quando o ser humano não tem suas
necessidades satisfeitas, isso afeta diretamente em seu comportamento de uma
maneira negativa, o deixando desmotivado e improdutivo. Uma pessoa que trabalha
o faz, inicialmente, para preencher suas necessidades básicas, como comer, ter
como se sustentar e se manter. Com o tempo, ele começa a ter outras
necessidades e procura um trabalho que seja o suficiente para mantê-las. Por
exemplo, um funcionário jovem precisa estudar, ter o que comer, como se manter,
e um emprego que pague o suficiente para suprir suas necessidades. Já pessoas
que conseguiram lidar com questões básicas procuram empregos que possam
preencher outras carências, como satisfação pessoal, desenvolvimento pessoal e
profissional e a sensação de autorrealização. A parte de Recursos Humanos pode
usar essa pirâmide para entender como posicionar seus funcionários de uma
maneira que eles estejam motivados e satisfeitos e, automaticamente, produzindo
melhor e crescendo na empresa.
Primeiramente é necessário entender em que ponto da carreira o
colaborador está e qual a sua necessidade no momento, e isso vai desde
compensação financeira até meios que os permitam ter criatividade e autonomia
na realização de suas atividades, suprindo suas necessidades pessoais e
sociais. Ao investir na motivação e realização de seus funcionários, a
corporação garante assim uma equipe motivada, produtiva, eficaz e capaz de
solucionar problemas e criar maneiras que façam a empresa crescer mais.
José
Roberto Marques